
Sindilojas 04.mar.2022
Conforme a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Trimestral (PNAD Contínua Trimestral), do IBGE, a taxa de desocupação média do Rio Grande do Sul foi de 8,1% no quarto trimestre de 2021, ficando estatisticamente estagnada em relação ao trimestre anterior. Na a comparação com o mesmo período de 2020, em que a taxa de desocupação registrou 8,6%, o que também foi considerado estabilidade. Em média, a taxa de desocupação ficou em 8,7 % – menor do que em 2020 (9,2%), mas ainda acima da média de 2019 (8,1%). A taxa de subutilização ficou em 16,9% no quarto trimestre de 2021. A taxa de desocupação no Rio Grande do Sul foi a sexta mais baixa do país, ficando atrás dos demais estados do sul do país – como Santa Catarina (4,3%) e o Paraná (7,0%). A maior taxa foi registrada na Bahia (17,3%), seguido por Pernambuco em que a taxa de desocupação foi de 17,1%.
O rendimento médio real habitual das pessoas ocupadas foi de R$ 2.782,00 no quarto trimestre de 2021, e teve variação de -4,0% frente ao trimestre anterior (R$ 2.898,00) e de -7,4% em relação ao quarto trimestre de 2020 (R$ 3.004,00). A massa de rendimento real atingiu o montante de R$ 15,3 bilhões, o que representou um recuo de 1,7% frente ao mesmo período do ano anterior e uma variação de -2,2% na comparação com o trimestre imediatamente anterior, porém ambas as variações não foram estatisticamente significativas de acordo com o IBGE.
Apesar da estabilidade estatística da taxa de desocupação no Rio Grande do Sul, a população ocupada cresceu e a população fora da força de trabalho diminuiu. É preciso destacar que esse aumento da ocupação foi encabeçado pela criação de ocupações informais, que foram as mais profundamente afetadas pela pandemia. Analisando por grupamento de atividade do trabalho principal, os únicos aumentos estatisticamente significativos na comparação com o mesmo período do ano passado foi a indústria geral e as atividades de alojamento e alimentação, como era o esperado.
