O monitor de juros faz o acompanhamento mensal das taxas de juros médias de seis linhas de crédito à pessoa jurídica dos bancos que informam suas taxas médias aplicadas ao Banco Central. As taxas correspondem ao custo efetivo médio das operações para os clientes, composto pelas taxas de juros efetivamente praticadas, acrescidas dos encargos fiscais e operacionais incidentes sobre as operações. A definição dos bancos segue a existência do maior número de agências no Rio Grande do Sul.
Nas taxas relativas à modalidade de Capital de Giro até 365 dias, a menor taxa registrada foi de 2,23% ao mês (a.m.), do Itaú, e máximo de 3,14% a.m., do Santander, dentre as instituições analisadas. Para Capital de Giro acima de 365 dias, as mesmas instituições apareceram nos extremos, com taxas de 1,74% a.m. (Itaú) e de 2,61% a.m. (Santander). Nesta modalidade foram 4 altas e 3 baixas nesse mês.
Já para a modalidade de Antecipação da fatura do Cartão de Crédito, a menor taxa foi de 1,14% a.m., registrada pelo Banco Safra. No mês anterior a instituição havia registrado uma taxa menor (1,12% a.m.). O Itaú registrou a maior taxa, 2,74% a.m., com elevação em relação aos 1,16% a.m. registrados em junho. No Desconto de Cheques, o Banco Safra passou de 1,70% a.m. em junho para 1,66% a.m. em julho, e foi a menor taxa registrada dentre as instituições. O Banco do Brasil ficou com a maior taxa (3,55% a.m.).
Na Conta Garantida, o Bradesco teve redução em sua taxa média, que foi de 3,15% a.m. para 3,09% a.m., sendo a menor entre as instituições analisadas. O Itaú registrou a maior taxa 3,94% a.m. (3,85% a.m. em junho). Para Cheque Especial, o Bradesco registrou a maior taxa em julho, 15,73% a.m. (15,67% a.m. em junho), enquanto no Banco Safra a taxa foi a mesma do mês anterior (10,94% a.m. em julho), menor taxa depois do Citibank, que segue descolado da média da modalidade, registrando 2,10% a.m..
Fonte: FecomércioRS