
Sindilojas 18.set.2023
Para a Confederação, volume de vendas deve aumentar 2% em 2023
A consolidação do recuo da inflação e da taxa de câmbio, além dos sinais positivos do mercado de trabalho, leva a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) a revisar a perspectiva de aumento das vendas no varejo de 1,8% para 2% neste ano. O volume de vendas no comércio varejista brasileiro voltou a avançar em julho (com crescimento de 0,7%, depois da alta de 0,1% do mês anterior), de acordo com a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada hoje, 15 de setembro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No acumulado do ano, houve crescimento de 1,5%, na comparação com o mesmo período de 2022, graças ao bom desempenho dos segmentos especializados na comercialização de bens essenciais, como hiper e supermercados (com alta de 2,7%); farmácias, drogarias e perfumarias (3%); e combustíveis e lubrificantes (11,3%). Conforme o presidente da CNC, José Roberto Tadros, a expectativa positiva da Confederação também vem dos efeitos dos juros mais baixos sobre as condições de consumo. “Um ambiente mais propício ao consumo deve se fortalecer a partir da segunda metade deste ano. Aliada a isso, a aceleração do ritmo de atividade econômica, maior do que o esperado no segundo trimestre, compõe o cenário positivo para o varejo”, aponta Tadros.
Em relação ao primeiro semestre de 2020, considerada a fase mais aguda da perda de atividade econômica por conta da pandemia, as vendas no varejo cresceram 4,2%, apresentando uma tendência suave de recuperação. A retomada do nível de atividade do comércio também se evidencia na recuperação do ritmo das vendas no setor, na comparação com o mesmo mês de 2022 (aumento de 2,4%).